Educação para a Sexualidade
A sexualidade se manifesta, de forma esperada, em todos os espaços sociais em que vivemos. Durante minha experiência na vida acadêmica me encontrei com diversos momentos onde o tema de sexualidade não eram abordados, eram invisibilizados, ou tratados de forma prejorativa. Isso se manifesta quando professores e orientadores partem do pressuposto e presumem, quando inferem sobre vidas pessoais e relacionamentos ou comportamentos. Em forma de micro-agressões ou até falas deliberadamente contra a comunidade. Na área de Ciência Biológicas, professores já chegaram a dizer sobre questões de sexualidade que diferem da heteronormatividade não poderiam ser “naturais” e em sua divergências, poderiam ser “concertados”. A falta de educação sexual inclusiva gera problemas evitáveis para a comunidade LGBTQIA+ em todos os estratos de idade. Porém, também há uma maior visibilidade e conscientização. O combate à discriminação tomou forma de legislação e direitos bem estabelecidos. Movimentos sociais para a represália de atos não condizentes e respeitosos.
Atualmente, de forma exponencial, a juventude adquire conhecimentos sobre sua responsabilidade pessoal. A internet e as redes sociais proporcionam um acesso à informação nunca antes obtido de forma tão disponível. Uma grande variedade de fontes e qualidade de informação suprindo a falta de orientação educacional. Habilidades interpessoais cultivadas pelo respeito à diferenças. O acesso fácil e sem envergonhar e reprimir é necessário para sexo seguro, conhecimento pessoal e aceitamento. Relacionamentos e conexões emocionais para serem saudáveis. A curiosidade não seja tratada mal, proporcione uma noção de privacidade e intimidade com recursos didáticos para o estudo de gênero não binarista ou estudo de sexualidade não heteronormativa.